1- Sempre que possível, escreva
Crie oportunidades para treinar a escrita, mesmo que
seja por meio de e-mails, bilhetes, lembretes, recadinhos etc. Claro que a
comunicação oral é importante, mas sempre que houver a oportunidade, pegue um
papel (ou computador, tablet, smartphone…) e treine a escrita. Você vai
observar que existem inúmeras situações em nosso cotidiano que permitem esse
exercício. Dê preferência para a escrita à mão, pois já foi comprovado
cientificamente que escrever à mão treina as redes neuronais do cérebro,
facilita o aprendizado de novos idiomas, entre outros benefícios.
2- Escolha um livro favorito
Pode ser qualquer um, desde que ele esteja sempre à
mão. Já ouviu falar no livro de cabeceira, aquele que fica ali pertinho da cama
para você folhear nos momentos de descanso? Pois é, adquira esse hábito e, pelo
menos uma vez por dia, dê uma olhadinha em suas páginas. Parece simples, mas
ler todos os dias, ainda que poucas páginas, pode melhorar o vocabulário e
contribuir para uma melhor compreensão do funcionamento da língua.
3- Aprenda sempre
Enquanto escrevemos, é normal que surjam algumas
dúvidas, e se você quer mesmo aprender a escrever melhor, é indispensável que
vá atrás das respostas, seja consultando um dicionário, seja pesquisando na
internet – o que não vale é fazer de conta que está tudo bem e assumir o risco
de errar. Não há nada que não possa ser aprendido ou aperfeiçoado, basta um
pouco de paciência e dedicação. Deixe a preguiça de lado e investigue,
questione, não permita que uma dúvida linguística fique sem resposta, muito
menos que um erro transforme-se em hábito.
4- Lembre-se do leitor
Este é um erro que muitas pessoas cometem: escrever
sem pensar na inteligibilidade da mensagem. Os textos escritos não dispõem dos
mesmos recursos dos textos orais (entonação, pausas etc.), recursos esses que
facilitam a compreensão da mensagem. Por isso, todo cuidado é pouco e, antes de
enviar um e-mail, por exemplo, faça o exercício simples de revisá-lo, um
pequeno hábito que poderá eliminar ambiguidades e erros ortográficos e sintáticos
que geralmente comprometem a clareza textual. Lembre-se sempre do clichê que
sempre funciona: a pressa é inimiga da perfeição.
5- Evite o corretor ortográfico
Algumas pessoas não conseguem mais escrever sem
utilizar esse artifício. Sabemos que o corretor é muito útil, mas será que você
confere as dicas sugeridas por ele ou apenas acata a correção? Outra coisa:
quantas vezes o corretor ortográfico já o induziu ao erro? Você já percebeu que
nem sempre ele apresenta sugestões adequadas para o seu texto? Isso acontece
porque essa é uma ferramenta que nem sempre é capaz de compreender nossas
ideias e estilo de escrita, e o que deveria ajudar pode transformar-se em um
verdadeiro inimigo. Faça o teste, experimente, em vez de habilitar o corretor,
habilite-se a consultar um dicionário ou uma gramática. Com o tempo, você
perceberá que pode aprender muito mais assim.
Siga essas dicas, ou melhor, faça delas um hábito
para melhorar sua redação. Você logo vai sentir a diferença.
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